Cuidado com a excessiva consolidação de servidores. É bom sempre pensar bem.

Para manter os custos da infraestrtura de TI baixos, muitas empresas adotam a estratégia de consolidar servidores. Saiba quais são os principais riscos dessa tática.


Ulrich Lenz da CIO/Aelamenha

Publicada em 24 de fevereiro de 2011 às 07h13


 

A pior das hipóteses em casos de estruturas virtualizadas seria a necessidade de os reinicializar completamente. E isso  justamente no dia em que o colaborador de maior conhecimento na TI está em um curso longe da empresa e seu substituo também tenha compromissos exterenos. Sobrou o estagiário, normalmente responsável por dar suporte aos funcionários da empresa para o uso do Word e Excel.

Alta disponibilidade não é alcançada com tabelas dinâmicas ou com fontes divertidas.

É sabido que a carga de trabalho de servidores virtualizados dificilmente ultrapassa a casa dos 10%, quem sabe, 20%. A maioria do tempo em que estão ligados, esses sistemas estão à espera de tarefas. Acontece que nesse tempo no qual permanecem inertes, eles também consomem energia elétrica e formam parte substancial do consumo de energia da companhia.

Isso promove o tema “consolidação de servidores” ao alto da agenda dos responsáveis pela TI nas organizações.

À redução do número de servidores seguem a almejada redução nos custos com energia e menor necessidade de recursos para refrigeração dos equipamentos, além da óbvia economia com espaço.

É compreensível que a onda da consolidação tenha chegado com força total aos departamentos de TI e que seu sucesso tenha sido contagiante. A tática é adotada por toda a indústria de TI, de grandes e médias empresas. Até as pequenas estruturas vêm sendo enxugadas até o limite.

A tendência é seguida por fornecedores que passam a oferecer soluções que correspondem a essa filosofia. Toda essa euforia esconde um fato fundamental: a adoção em massa desse tipo de tecnologia vai resultar em sistemas mais fracos e em severos riscos.

Quanto mais instâncias rodarem em um servidor, piores serão as conseqüências em eventuais indisponibilidades.

Sistemas de virtualização configurados seguindo uma arquitetura tradicional têm determinados serviços interrompidos em casos de queda dos serviços. Pode ser um servidor de email, ou de aplicativos. É claro que todas as máquinas associadas sentirão os efeitos dessa indisponibilidade, ainda assim, será algo limitado.

No caso da consolidação de servidores esse panorama muda e o raio de ação dos riscos é inflado e com conseqüências piores para as pequenas empresas que terão um números maior de aplicativos rodando por servidor.

Em tempos de virtualização de processos e de transações, esse tipo de indisponibilidade é temida pela TI e abominada pela gestão do negócio.

REF: http://cio.uol.com.br/tecnologia/2011/02/23/cuidado-com-a-excessiva-consolidacao-de-servidores/

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