Sindicato interrompe negociação salarial dos profissionais de TI de SP










reprodução

A quarta rodada de negociações entre os sindicatos dos trabalhadores e das empresas de TI de São Paulo para discutir o índice de reajuste salarial do setor em 2011, realizada na última segunda-feira (31/1), acabou em um impasse. Por falta de acordo, o Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação) decidiu paralisar a negociação por tempo indeterminado. Uma decisão que afeta cerca de 90 mil profissionais do estado.

Em um comunicado à imprensa, o Sindpd informa que o sindicato que representa as empresas de TI ofereceu um reajuste salarial de 6,47% - baseado no índice de inflação medida em 2010 - para os trabalhadores, durante a quarta rodada de negociações. O que não atendeu à exigência inicial de que o porcentual superasse a inflação. Além disso, a entidade representante das companhias contratantes refutou as demais exigências dos empregados do setor, como PLR (Participação em Lucros e Resultados) e auxílio refeição. Entidade pede ainda a criação de pisos salariais para analistas, programadores e gerentes.

"Estamos com estudos e argumentos suficientes para levar o debate aos tribunais”, informa o presidente do Sindpd, Antonio Neto, no comunicado. Para justificar sua posição, ele lembra que o setor de TI acompanhou um crescimento de 9,3% e de 10%, respectivamente, em 2009 e 2010. “Não existe argumento para não concederem um aumento justo”, complementa Neto.

Quanto aos próximos passos da negociação de reajuste salarial, que deveria ser aplicada a partir de janeiro deste ano, o Sindpd informa que pretende concentrar seus esforços nas empresas, com o intuito de abrir espaço para acordos coletivos.

REF: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/sindicato_interrompe_negociacao_salarial_dos_profissionais_de_ti_de_sp










O Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação) reivindica a criação de três novos pisos salariais para os trabalhadores de TI do estado de São Paulo. A proposta, que está sendo discutida desde o início do mês com os representantes das empresas do setor, prevê um salário de, no mínimo, R$ 1,5 mil para programadores, R$ 2 mil para analistas e R$ 3,5 mil para os gerentes.

"Acho difícil que o sindicato patronal aprove. Mas essa seria uma forma de criar parâmetros mínimos para o mercado", explica o presidente do Sindpd, Antonio Neto. De acordo com ele, os valores propostos foram calculados com base na média salarial praticada no estado. "Sabemos que as empresas são avessas à criação de pisos [salariais], mas essa é uma necessidade do setor", destaca Neto.

A proposta apresentada pelo Sindpd - como parte da negociação do reajuste salarial da categoria em 2011 - pede também um aumento dos valores praticados para os pisos já existentes: de R$ 595,00 para office boy, de R$ 902,00 para digitador, de R$ 715,00 para trabalhadores administrativos e de R$ 1.000,00 para help desk e técnico em informática.

O sindicato pede ainda que, a partir deste ano, todos os trabalhadores do setor tenham direito a PLR (Participação em Lucros e Resultados) de 80% do salário, mais parcela fixa de R$ 200,00; auxílio refeição de R$ 300,00 e auxílio creche com reembolso de 50% para dependentes de até 72 meses de idade.

A próxima reunião entre os sindicatos dos trabalhadores e das empresas de TI para discutir o reajuste salarial, assim como todas as reivindicações em relação a benefícios e pisos está prevista para a próxima segunda-feira (31/1).

REF: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/entidade_pede_piso_salarial_de_r_2_mil_para_analistas

Postar um comentário

Comente sem faltar com respeito - ;-)

Postagem Anterior Próxima Postagem