Cloud Computing, a bola da vez.

A onda do momento e a proposta que promete acabar com a pirataria e o serviço de quinta categoria. Vamos entender um pouco do que se trata a computação em Nuvem e analisar características essenciais nesse tipo de serviço.

A proposta é realmente muito interessante e faz com que o custo seja reduzido para serviços de qualidade e coisas que antes eram apenas para poucas empresas e corporações, como por exemplo o Exchange.

Uma licença de Exchange é uma verdadeira pedrada certeira, ou seja dói e muito para pequenos empresários, sem contar o custo da estrutura para se manter um servidor de e-mail desse porte.

A proposta real da Cloud Computing é criar a doce ilusão de que seus recursos são infinitos, porém tenho que dar o braço a torcer, pois a mudança de estrutura pode acontecer em um tempo realmente reduzido com custo também bem acessível.

Você pode dobrar de tamanho em menos de um dia e voltar para sua estrutura antiga em minutos, dependendo do contrato. É uma opção para quem precisa de flexibilidade e muitas vezes ações eventuais.

Imagine que em uma determinada semana sua equipe vai lançar um novo produto e a expectativa de acesso de um site é de 500 mil acessos em uma hora. É necessária uma estrutura parruda e absurdamente potente. Porém na próxima semana a expectativa de acesso cai para 2 mil acessos dia.

Com o ambiente Cloud é possível redimensionar o tamanho dessa estrutura sem que nada saia do ar. É realmente uma ideia inteligente e muito interessante.

Mas antes de contratar uma empresa de Cloud, é preciso conhecer características importantes como as funcionalidades de serviços sob demanda desse provedor, se existe amplo acesso aos serviços de rede e recursos computacionais, qual é o pooling de recursos disponíveis, qual é a elasticidade e a velocidade com que isso ocorre e principalmente, quais são os tipos de medições e relatórios que estão disponíveis para que seja possível medir e controlar os recursos do  seu negócio.

Ufa... não é fácil! Mas dizer que é difícil, seria no mínimo um exagero.

Uma nuvem bem elaborada e controlada é um ambiente seguro, porém o fator chamado “usuário”, sempre pode transformar um dia quente de verão em uma tormenta sem precedentes. A elaboração de uma Cloud deve estar preparada para o fator “usuário” a todo momento, pois muitas vezes de modo inconsciente, tudo  pode vir abaixo.

Imagine que um dos usuários da Nuvem tenha contratado um SMTP autenticado em seu Relay, ou seja, não existe bloqueio para o disparo de mensagens de saída SMTP. Um belo dia esse seu usuário acaba pegando um vírus de seção, que começa a disparar uma grande quantidade de e-mails deforma monstruosa. Se os administradores da nuvem não tomarem cuidado, o Relay pode cair em uma Black List e ficar totalmente impossibilitado de disparar e-mails para toda a grande rede.

Pensando de um modo macro, se isso ocorre, todos os clientes que estão em baixo dessa estrutura compartilhada acabam caindo também por tabela.

Em resumo... criar, administrar e gerenciar uma Cloud,  não é para amadores e pode envolver além de especialistas em infraestrutura, segurança e programação, muitas horas de projetos e testes e ainda assim ficar devendo.

A Computação em Nuvem engatinha no Brasil, mas posso dizer que existe sim um grande futuro para esse tipo de solução. Vale a pena ler sobre o assunto e se preparar para o que esta por vir.